segunda-feira, 11 de junho de 2012

Minhas impressões pré-revisão - Parte IV

Dando sequência a série de avaliações antes da revisão do 5 mil...

Motor
O JAC J3 possui motor de 1.332 cm³ (arredondado e vendido como 1.4), quatro válvulas por cilindro, cabeçote e quadro de alumínio. Utiliza a tecnologia VVT conhecida por ser utilizado nos carros da Toyota, a principal proposta dessa tecnologia é ajustar o tempo de fechamento das válvulas de acordo com as exigências a que o motor é submetido. Resumindo: o carro é "híbrido" hora possui 8 válvulas e hora possui 16 válvulas.

O VVT por aqui é conhecido como comando variável de válvulas, a idéia é o carro se comportar bem em baixas rotações como um carro 8 válvulas e em altas rotações como um 16 válvulas.

Motor em Ação
A potência do J3 é sentida somente em altas rotações, quem está acostumado a dirigir um carro 1.0 precisa "esticar" as marchas. Traçando um parelelo com um Celta VHCE por exemplo, a 40 km/h em condições normais a 4 marcha já estaria em ação, enquanto no J3 a marcha ideal é a 3ª.

Quanto a potência prometida em baixas rotações o J3 deixa a desejar. Para quem quiser uma arrancada um pouco mais forte é necessário subir as rotações enquanto o pedal da embreagem está acionado, retirando o pé da embreagem devagar e mantendo o acelerador levemente precionado se consegue uma arrancada um pouco mais "forte".

Mas não se iluda achando que o J3 não encara lombas íngremes ou estradas de chão. É possível sim subir uma lomba com carga máxima, lembrando sempre de respeitar as rotações. O ideal é procurar manter as rotações em 3000 ou 3500 RPM, nesse contexto pode ser que seja necessário utilizar a 2ª marcha ou na pior da hipóteses utilizar a 1ª marcha para manter o giro alto, concedendo assim a força ideal para o motor.

Na estrada o J3 responde bem, possui respostas rápidas no acelerador e o nível de ruído na cabine é bom tornado a viagem silenciosa.

Finalizo no próximo post as avaliações pré-revisão do 5 mil km até lá.

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