sábado, 29 de novembro de 2014

Dica para importação de peças da JAC

Aqui vai uma dica para quem tem interesse em importar peças para o seu JAC.

Como todo mundo sabe os carros da JAC são chineses, então, nada mais óbvio e natural do que procurar peças em sites chineses.

Dois sites que tem muitas peças que podem ser importadas:
  • http://www.aliexpress.com
  • http://www.alibaba.com

O único problema nesse caso é o tempo de espera para receber as compras, em alguns casos pode demorar 4 ou 6 meses para as peças chegarem, mas elas chegam. Então a dica aqui é: paguem o valor pedido para que as mercadorias sejam rastreadas, geralmente esse valor é bem baixo e vale a pena. Com o rastreio caso você não receba o produto ou o mesmo seja extraviado no caminho, você pode solicitar o reembolso ou ainda o seu produto de novo.

Mais uma dica que vale ouro na hora de garimpar por peças da JAC. No mercado chinês ou mesmo em alguns outros países o nome do carro é um pouco diferente do que o nome brasileiro, inclusive o modelo pode variar um pouco, mas a parte mecânica é a mesma.

O nome do modelo chinês é Jac Tongyue e seria equivalente ao J3 e ao J3 Turin, para quem busca por peças para o J5 ou J6 pode procurar por JAC Heyue.


Mas atenção
Não confunda JAC Heyue com JAC Heyue SC, o modelo SC é um modelo de carro esportivo laçando pela JAC e a sua motorização não se assemelha com os motores daqui do Brasil. Talvez algumas peças possam ser equivalentes mas é preciso olhar os códigos de cada peça.

Vale lembrar também que várias peças são intercambiáveis entre os modelos, na hora de escolher a peça tem que procurar pelos códigos e conferir se os códigos são os mesmos.

Era isso pessoal, espero que possa ajudar quem procura por peças importadas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

55 K - Motivo 5 para venda - Falta de peças de reposição

Apesar de eu não ter precisado de muitas peças de reposição deu para perceber que algumas peças podem não ser tão fáceis de se conseguir.

Posso citar como exemplo os discos de freio e as pastilhas, na própria concessionária quando cotei os valores para troca das peças, a "consultora" me disse que eu teria que ligar com antecedência antes de realizar o serviço para verificar se ela teria as peças em "casa", por que eles poderiam não ter, e olha que são peças comuns de reposição.

Achei que no mercado paralelo eu conseguiria essas peças com mais facilidade, mas não foi isso que encontrei. Em diversas oficinas que liguei nenhuma delas estava encontrando peças em seus fornecedores para os modelos da JAC.

Mas e não é só procurar e comprar as peças na internet? Ai está uma questão que muitas pessoas não conhecem ou não passaram por isso ainda, e vou detalhar um pouco mais.

Na internet é possível sim encontrar os discos e pastilhas bem como algumas outras peças da JAC, o detalhe é que muitas oficinas não aceitam que o cliente leve as peças. Isso se explica pela qualidade das mesmas, pois existe a possibilidade de alguma peça dar defeito e o cliente voltar e colocar a culpa no serviço executado. Então para evitar esse tipo de problema muitas oficinas só trabalham com as peças que elas mesmas fornecem, dessa forma é possível dar garantia no serviço e nas peças.

Mas o cliente pode procurar oficinas que aceitam que o cliente leve as peças, mas agora o problema cai no colo do cliente, se a peça apresentar defeito como você vai fazer para realizar a troca? Vai ter que pagar uma mão de obra para retirar a dita peça e pagar outra mão de obra para colocar a nova?
Sem falar no tempo que o carro pode ficar parado esperando as peças chegarem, sabemos que compras via internet demoram alguns dias, mesmo que o envio da peça defeituosa e a entrega da nova seja rápida.

Conclusão

Como os carros da JAC não caíram no gosto popular aqui no Brasil, o cliente tem que procurar achar uma melhor relação custo x benefício. Muitas fabricantes de peças paralelas só fazem as peças que são comuns a outros modelos de carros justamente para conseguir atender uma gama maior de clientes. Peças mais específicas o cliente só encontra nas concessionárias da JAC sob encomenda ou importando diretamente na internet. Aliás eu vou colocar no blog um post sobre importação das peças da JAC para quem estiver interessado.

55 K - Motivo 4 para venda - Qualidade chegou ao fim

Próximo dos 60 mil quilômetros é possível observar alguns sinais de que a qualidade de acabamento do carro está chegando ao seu limite.

A manopla do câmbio que possui um acabamento cromado, já está toda descascada. Dessa forma o aspecto é de um carro que rodou bem mais quilômetros.

Os acabamentos de plástico no interior do carro estão se soltando, seja por que perderam o seu poder de fixação normal ou por que ressecaram e acabaram quebrando sozinho, abaixo coloco algumas fotos para mostrar do que eu estou falando.



E não foram só essas peças plásticas, várias outras peças internas apresentam mal encaixe. Já comentei isso aqui , além de fazer um monte de barulho irritante isso é um pouco preocupante por que me pergunto quanto tempo mais aguentaria essas peças? Se próximo de 60 mil km já apresentam sinal de pouca qualidade quando o carro chegar a 120 mil km em que estado estarão?

A parte de baixo do painel dianteiro que fica atrás do volante também está torta, apresentando uma certa deformidade e deixando um fresta entre as peças do painel.

Além das peças plásticas, outros comportamentos do carro também me deixaram com a pulga atrás da orelha com relação a qualidade.

Por exemplo a buzina intermitente que relatei aqui,  e os diversos problemas com o EPC que nunca foram sanados e que por último nem ligava a luz no painel avisando do problema.

O grande quê, nisso tudo é saber que foi um carro que rodou uma quilometragem normal. Na maior parte do tempo (90%) em estradas e ruas asfaltadas, claro que o nosso asfalto aqui no Brasil é uma porcaria, mas quem roda realmente bastante com o carro pode passar por muitos apuros.

Conclusão

Além dos problemas pequenos de acabamento, diversos foram os problemas intermitentes com o carro. Com o passar do tempo eu comecei a perder a confiança no carro, e ficava me perguntando qual será a próxima pegadinha? Qual o próximo problema intermitente que vai me fazer de palhaço na concessionária da JAC?

Sobre a parte mecânica do carro, talvez eu possa falar algo sobre a suspensão que começou a dar sinais de que tinha começado a se entregar com 37 mil km e com 42 mil km eu tinha constado que de fato já tinha ido pro espaço. Achei um pouco precoce a suspensão ter perdido a sua eficiência com essa quilometragem, mas pode ser que de fato eu tenha feito o uso mais intensivo do carro que exigiu a suspensão além da sua capacidade normal.

O sistema de refrigeração do carro deve ser elogiado, mesmo pegando tráfego pesado na cidade ou engarrafamentos gigantes em dias de calor o marcador nunca passou da temperatura normal do carro, sequer chegou perto de alguma temperatura preocupante. E o líquido de arrefecimento nunca precisou ser completado.

De resto o motor apresentou os problemas eletrônicos com o EPC, mas não apresentou nenhum sinal de vazamento de óleo em nenhuma parte. E aqui cabe uma boa observação o motor rodou 60 mil km sem receber nenhuma intervenção da oficina, afinal eles nunca fizeram nada no motor, só trocaram óleo e filtro. E vai saber se trocaram mesmo, afinal quem proíbe o cliente de visualizar o serviço que está sendo executado dá o direito da dúvida pro cliente, e eu tive lá dentro da oficina e vi como é que as coisas funcionam...

55 K - Motivo 3 para venda - Pós-venda péssimo

Quem chegou até aqui lendo o blog já sabe que o atendimento da JAC é pífio.

Seguindo o que fiz em outras postagens vou criar uma pequena lista de eventos que ocorreram:

  1. Horário de agendamento na oficina que não é cumprido
  2. Oficina que diz que o serviço foi realizado mas entrega o carro do mesmo jeito que chegou
  3. Oficina que não consegue diagnosticar o problema e diz que é um comportamento normal do carro
  4. Jogo de empurra e mentira do responsável da concessionária quando uma reclamação é realizada
  5. Acesso proibido dos clientes a oficina
  6. Peças que nunca estão no estoque
  7. Atendimento muito demorado na concessionária, o cliente não consegue nem pagar o que deve
  8. Horário agendado que não aparece na agenda da oficina
  9. Reclamação que não resolve nada
  10. Poucas concessionárias para atender os clientes
 Acredito que com essa pequena lista consegui resumir um pouco do que vi dentro da concessionária da JAC.

Conclusão

Já dá para imaginar todo o estresse que foi a minha relação com a JAC e o péssimo atendimento que tive ao longo desses três anos. Fiquei preso a única concessionária em Porto Alegre e a única em todo o Rio Grande do Sul que possuía o serviço de oficina, dessa forma não tive nem chance de escolher outra concessionária.

55 K - Motivo 2 para venda - Desvalorização brutal

O Meu J3 edição Brasil quando foi adquirido no final de 2012 custava R$ 36990 reais.

Atualmente a tabela FIPE aponta que o valor de mercado é de R$ 26407 reais, porém na prática a situação é bem diferente.

Aqui em Porto Alegre no mercado de usados é possível encontrar J3 sendo vendido por valores entre R$ 22 mil e  R$ 25 mil reais. O grande problema é o mercado que esses carros têm, quando se fala em mercado quer dizer a saída, o interesse das pessoas em comprar o carro.

Não raro é possível ver que um carro da JAC chega na revenda de usados e fique lá por um bom tempo.

Com isso vender o J3 para pessoas particulares se tornou um desafio enorme, um negócio literalmente da China, pois a pessoas tem muita resistência com carros chineses, a JAC não conseguiu se estabelecer como uma montadora confiável aqui no Brasil (por que será né?).

Já a venda em concessionárias para a compra de outro carro é possível, mas é aí que a desvalorização do carro realmente acontece. Algumas concessionárias chegaram a me oferecer R$ 14000, isso mesmo R$ 12000 reais abaixo do valor da tabela FIPE, ou ainda, pagavam cerca de 60% do valor da tabela.

Outro fator que influencia diretamente na desvalorização dos carros da JAC é própria estratégia de marketing da JAC. Eu explico, em três anos vendendo os carros no Brasil a JAC praticamente não reajustou o valor de venda dos carros e ainda acrescentou alguns itens nos carros. Dessa forma as pessoas preferem comprar um carro novo do que comprar um carro usado, e esse raciocínio é extremamente lógico, porém danoso para quem decidiu comprar um JAC.

É como se a JAC Motors fosse a Apple, cada novo modelo de Iphone lançado possui um valor bem similar com o valor do modelo anterior quando o mesmo foi lançado. Por consequência o valor do Iphone "antigo" cai bastante no mercado, por que as pessoas comprariam Iphones velhos se elas podem comprar Iphones novos?

Essa lógica se aplica a Jac Motors, sem falar em outros fatores que a JAC influencia como o pós-venda deficiente que já não é segredo pra ninguém.

Conclusão

Decidi vender o Meu J3 justamente para minimizar o prejuízo da desvalorização. Carro não é investimento e todo mundo sabe disso, todo o carro se desvaloriza, só que os clientes da JAC não esperavam que se desvalorizasse tanto, ainda mais devido ao fogo "amigo" da JAC.

55 K - Motivo 1 para venda - Manutenção acumulada

1 - Manutenção acumulada


Bom, como já ficou claro aqui no blog, a oficina da JAC é péssima. Com isso todas as manutenções preventivas que poderiam ser realizadas não foram feitas. Agora com o carro se aproximando dos 60 mil quilômetros ele está começando a cobrar exatamente as manutenções que não foram realizadas...

Mas que manutenção é essa que faltou?

Suspensão

Como já falei em outras postagens, a suspensão já foi pro espaço a alguns quilômetros. E, em nenhum momento a oficina a JAC apontou a necessidade de troca de algum componente, pelo contrário, já foi dito que a suspensão está em perfeito estado.

Barulho intermitente no motor

Outro tema que foi recorrente aqui no blog, desde dos 26 mil quilômetros convivo com um barulho que ninguém da oficina sabe o que pode ser.

EPC e seus problemas

Recentemente postei aqui no blog que o fantasma do EPC havia aparecido novamente, mas que naturalmente, nenhuma anomalia foi identificada.

1.1 - Manutenção acumulada pelo proprietário

Outro fator que contribuiu para que a manutenção fosse postergada foi que, quando o carro estava com 50 mil quilômetros aproximadamente, comecei a pensar seriamente na possibilidade de vender o Meu J3. Com isso a minha decisão foi de investir o mínimo no carro e postergar o máximo que dava.

Seria necessário fazer o seguinte:
  • Trocar os 4 pneus originais
  • Trocar os discos de freio e as pastilhas, com 50 mil quilômetros as pastilhas foram substituídas mas quando se troca os discos é recomendável colocar pastilhas novas
  • Realizar a revisão básica de 60 mil km da JAC para manter a garantia.
Também tinha em mente que para ficar com o carro teria que reparar a suspensão, mesmo que a JAC nem falasse nisso na revisão levaria o carro em uma oficina especializada.

Para facilitar criei uma lista com os custos mínimos que seriam necessários para ficar com carro. Dividi os valores em dois grupos, primeiro se os serviços fossem realizados na concessionária da JAC e o segundo grupo usei como base uma conceituada oficina aqui de Porto Alegre.

Espero que essa lista ajude quem lê o blog também. Lembro que, os valores abaixo são aproximados, pois podem variar.

Na concessionária JAC, os valores são divididos em valor da peça e o valor da mão de obra que é cobrada em horas, cada hora de trabalho custa R$ 160,00 reais.
  • 4 pneus:  R$ 2185,52 + R$ 480 (3 horas de mão de obra). Totalizando R$ 2665,5.
  • Discos/pastilhas: R$ 600 + R$ 400 (2,5 horas de mão de obra). Totalizando R$ 1000.

Na oficina especializada o custo de instalação já está embutido no preço da peça.
  • 4 pneus: R$ 1120
  • Pastilhas: R$ 190
  • Discos: R$ 400

Na JAC      X       Oficina especializada
R$ 3665,54                  R$ 1710

No comparativo final existe uma diferença de R$ 1955,42 a menos se o serviço fosse realizado em uma oficina especializada.

Além do valor acima é necessário acrescentar a quantia de R$ 896 da revisão básica dos 60 mil quilômetros da JAC, esse revisão é obrigatória se o cliente quiser manter o seu carro dentro da garantia de fábrica.

Conclusão

O gasto mínimo para manter o carro seria de R$ 2606 se realizasse somente a revisão básica na concessionária, se decidisse realizar toda a manutenção na concessionária o gasto subiria para R$ 4561,54. Sem falar no custo que seria necessário para recuperar a suspensão do carro que eu não tinha ideia do quanto seria.

Cheguei a conclusão que era melhor investir esse valor em um novo carro...

55 K - Os cinco fatores que motivaram a venda do Meu J3

Como havia dito no post anterior decidi vender o Meu J3. O segundo post do blog que fiz a  quase 3 anos (Justificativa para uma compra) falava exatamente sobre o que motivava as pessoas a escolher e comprar determinado carro.

No post de hoje eu vou fazer uma lista com os cinco (5) principais fatores que me motivaram a vender o carro, cada item da lista possui uma postagem com mais detalhes é só clicar em cima de cada um.

1 - Manutenção acumulada

2 - Desvalorização brutal

3 - Pós-venda péssimo

4 - Qualidade chegou ao fim

5 - Falta de peças de reposição 


Espero que esse texto possa ajudar a outras pessoas que procuram o blog em busca de informação sobre os carros da JAC.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

54 K - Cheiro de queimado

Com 54 mil km aproximadamente um forte cheiro de algo queimado começou a invadir o habitáculo do carro.

Parei o carro no acostamento e fui olhar o motor na esperança de identificar a origem, mas como vocês devem imaginar não identifiquei nada.

Prossegui usando o carro normalmente em outros dias, sempre de olho no marcador da temperatura e de tempos em tempos inspecionava o carro na esperança de identificar algo.

Com o tempo o cheiro forte sumiu mas de tempos em tempos dava pra sentir um pouco do cheiro.

O problema

Não sei e nunca saberei, o cheiro parecia ser de plástico queimado mas de vez em quando lembrava um pouco o cheiro de água fervida. Ou talvez já estivesse procurando chifre em cabeça de cavalo...

Podia ser de algum chicote elétrico encostado em alguma peça plástica ou ainda algo que passei por cima na estrada e acabou se fixando em alguma parte quente, essa é a teoria que eu mais quero acreditar. Pois dessa forma isso explicaria por que o cheiro diminuiu consideravelmente, afinal não quero acreditar em outro problema intermitente no Meu J3.

Moral da história

Sabendo que se levasse o carro na oficina da JAC não iriam resolver nada pois não apresentava nenhuma evidência clara do problema, e pior, perderia tempo, dinheiro e ainda me incomodaria, resolvi por em prática o que havia falado quando o carro estava com 51K (Reta final?)

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

53 K - Fantasma do EPC

Como falei no post anterior, com 53300 quilômetros os sintomas do EPC voltaram a aparecer.

Como assim sintomas? Eu explico...

Como já disse em outras postagens (O que é EPC no painel do JAC, EPC o retorno, Primeiros quilômetros e algumas descobertas) quando a luz do EPC acende no painel o motor do carro fica como se estivesse fora de ponto, subindo a rotação ao trocar de marchas, dando trancos durante a redução, etc, etc, etc.

A novidade

Dessa vez o motor ficou exatamente com o mesmo comportamento de quando a luz do EPC está acesa, porém, a luz do EPC não acendeu no painel.

E para piorar a situação o comportamento passou a ser intermitente, ou seja, não era sempre que o motor tinha um comportamento fora do padrão.

Com o passar do tempo a frequência começou a ficar maior, temendo algum problema mais sério eu resolvi levar o carro na concessionária e relatar o ocorrido. Como o carro está em garantia, resolvi levar justamente para que a JAC não negasse alguma garantia no futuro, afinal de contas eu não estou me negando de dar a correta manutenção no carro, basta que a oficina da JAC me dê um diagnóstico correto e que resolva o problema.

Mas como já dá para perceber ao longo desses anos que estou com o carro (basta ler as postagens no blog) a oficina da JAC é péssima.

O que o técnico fez para realizar o diagnóstico foi plugar um scanner no conector OBD II e verificar se tinha alguma mensagem de falha gravada na ECU do carro.

Resultado do diagnóstico

O motor do carro estava em perfeitas condições pois não apresentava nenhuma mensagem de falha.

Conclusão

A oficina da JAC não se interessa em resolver o problema dos carros. A meta da oficina da JAC é simples: se livrar do carro e do cliente o quanto antes... Ser mecânico é plugar o scanner e ler mensagens de falha? Óbvio que não!!!

E eu como cliente faço o quê? Ando com o carro totalmente errado até um problema evidente aparecer e me deixar parado pelo meio do caminho? Ou pior, até um acidente acontecer em decorrência de uma falha mecânica que ninguém sabe o que é?

Sai da concessionária me sentindo como se estivesse com um nariz de palhaço e a certeza de que NUNCA resolveriam os problemas do carro, visto que além desse problema convivo com um barulho desde os 26 mil quilômetros que ninguém sabe dizer o que é (Novo instrumento, A "olhada").

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

53 K - Lâmpada do farol de neblina

Com 53300 quilômetros a luz de neblina direita queimou, como o carro já estava com os sintomas do fantasma do EPC resolvi ligar para a "consultora" e combinar uma ida a concessionária.

 Como o foco hoje é a luz de neblina o assunto sobre o EPC vai ficar para o próximo post.

Fui ao departamento de peças da JAC e me informaram que a lâmpada custava míseros 49 reais e 55 centavos, na ingenuidade perguntei se esse era o preço da lâmpada instalada, e a resposta foi negativa.

Para instalar a lâmpada a JAC cobraria mais 30 minutos de mão de obra, ou seja, mais 80 reais. Na soma total o custo seria de 129 reais e 55 centavos para trocar uma lâmpada do farol de neblina.

Obviamente que eu não autorizei a execução do serviço eu tão pouco comprei a lâmpada, pois esse é um valor estratosférico na minha opinião.

Comecei então uma pesquisa na internet para descobrir o preço de uma lâmpada compatível para o Meu J3. No caso, para o farol de milha a lâmpada deve ser do tipo H3, no popular muita gente chama essa lâmpada de H3 com rabicho. Isso por que atrás da lâmpada sai um fio de alimentação um pouquinho mais comprido para conectar no suporte do farolete.

Nas minhas pesquisas na internet foi possível encontrar lâmpadas por 8 reais, isso mesmo 8 reais. Só que uma lâmpada desse tipo é algo bem delicado pra comprar pela internet, fiquei com receio de estragar no transporte e depois ter que correr de atrás para trocar. Como estava com pressa para realizar a troca e temendo uma economia porca, acabei comprando a lâmpada da marca Philips em uma autopeça perto da minha casa, e pasmem, paguei 16 reais.

Mesmo comprando a lâmpada em uma loja física acabei realizando uma economia de quase 34 reais, só na lâmpada. Agora era hora de colocar a mão na massa...

Para trocar a lâmpada é preciso retirar alguns parafusos philips que prendem a proteção de plástico que fica no paralamas acima do pneu, depois basta empurrar um pouco pro lado e você terá acesso ao farolete.

Para facilitar a troca é melhor remover o suporte do farolete completo, ele é preso por um conjunto de três parafusos. São dois parafusos laterais e um que fica na parte de cima, os parafusos laterais são bem fáceis de serem removidos. O grande pepino é o parafuso que fica na parte de cima, ele fica em um lugar de difícil acesso, e a minha chave philips era um pouco grande com isso tive que fazer uma ginástica para retirar o parafuso. Depois foi só trocar a lâmpada e montar tudo de novo.

Acredito que toda essa dificuldade ocorreu por que eu não tinhas as ferramentas certas para isso, mas bem que a engenharia da JAC poderia ter facilitado um pouco mais rsrsrsrs.

Conclusão

Uma simples troca de uma lâmpada do farol de neblina que na concessionária custaria R$ 129,55 saiu por R$ 16, uma economia de R$ 113,55.

Dica

Se você não quiser fazer o serviço em casa, leve o carro em uma loja especializada. Vai sair muito mais barato que na concessionária. Mas lembre-se: utilize produtos de qualidade e não permita o corte de nenhum chicote elétrico pois isso pode invalidar a sua garantia.

Lâmpada queimada e o parafuso chato de sair
Caixa da lâmpada nova, a lâmpada queimada e o parafuso chato de remover...