domingo, 31 de agosto de 2014

Reclamação

Após a confusão da bateria resolvi escrever mais um e-mail para a Jac e reclamar, dessa vez recebi uma resposta informando que estariam analisando a reclamação. A principal reclamação foi o fato de ter levado o carro na concessionária e ter esperado uma manhã inteira sem resolver o problema e ainda ter ficado empenhado diversas vezes depois até descobrir o real problema.

Mais tarde o responsável da concessionária me ligou dizendo que tinha analisado as informações que estavam cadastradas no sistema.

A primeira coisa que ele argumentou foi a de que realmente era necessária uma atualização no módulo de injeção e que isso não estava relacionado com a bateria. Como resposta eu repeti o que o técnico tinha me falado durante a troca da bateria, que provavelmente a luz de injeção estava ligada porque insisti em dar a partida com a bateria fraca.

Continuando o diálogo eu perguntei então quem estava falando a verdade, o técnico ou ele, afinal de contas eu tinha dois diagnósticos diferentes para o mesmo problema. A resposta do responsável foi a mais vazia possível, de que software era software e era preciso atualizar, e que "nós" os mais novos sabíamos que tinha que atualizar.

Quando perguntei sobre a luz do óleo que ligou no painel e qual foi a causa ele não soube responder...

Sabendo que a conversa não ia resolver nada e que só ia perder o meu tempo ao telefone, encerrei a conversa com a certeza de que o responsável não ia reconhecer um possível erro.

Agora imaginem o cenário hipotético: o módulo de injeção descobre que está com o software desatualizado e depois disso ele impede o carro de dar a partida, mas então o módulo descobre que o motorista insiste e permite a partida do motor mas não sem antes ligar a luz de injeção e a luz do óleo.

Alguém consegue imaginar o cenário descrito acima? Pois é, foi exatamente esse cenário que tentaram me fazer acreditar ser possível de existir. Puxa vida que carro inteligente... #SQN

Pelo menos, como ponto positivo se é que podemos chamar isso de positivo, depois da troca da bateria o carro voltou a bater arranque normalmente e não fiquei mais empenhado com o carro.

Depois de uma rápida pesquisa na internet é fácil encontrar pessoas reclamando da bateria da Jac, a vida útil de uma bateria pode variar devido a diversos fatores. Mas fica claro que as baterias originais não são tão eficientes.

Para finalizar, a bateria é item de desgaste comum, não sendo coberta pela garantia total.

Até a próxima.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

45 K - Troca da bateria

Depois de constatado de fato que o problema era a bateria que não segurava a carga, e por isso eu fui de guincho para a concessionária. Chegava a hora de trocar a bateria, a "consultora" que me atendeu olhou no sistema da Jac o preço da bateria.

Para colocar uma nova bateria o preço seria de míseros 470 reais, o que obviamente na minha opinião era um pouco salgado, ainda mais levando em conta que era para colocar outra bateria igual a que estava no carro.

Exatamente na frente da Jac tinha uma loja de baterias, então a "consultora" e o técnico sugeriram de comprar uma lá que a concessionária instalava. Perguntei se eles podiam dar uma carga na bateria para que eu pudesse sair da concessionária pelo menos com o carro andando e a resposta foi de que eles teriam que ver com os superiores se poderiam fazer isso e mais, ao trocar a bateria eu teria que reprogramar a central do carro pois eles não mantém o carro energizado. O simples procedimento de reprogramação da central custava 180 reais.

Vamos ao fatos:

  1. Eles não dariam uma carga na bateria pois já que eu estava na concessionária era a chance deles faturarem um pouco mais, se eu não quisesse fazer o serviço teria que chamar o guincho de novo já que o carro não estava nem ligando, o azar deles foi ter uma loja de baterias justamente na frente da concessionária. 

  2. A troca da bateria desligando totalmente a energia foi intencional, já que dessa forma o cliente é obrigado a reprogramar a central pois a mesma é resetada automaticamente quando não possui alimentação. Será que se eu simplesmente aceitasse a troca da bateria e não acompanhasse o serviço eles deixariam o carro ficar sem energia? Sinceramente eu acho que não, afinal pra que vão perder tempo reprogramando se não precisa.
Atravessei a rua e comprei uma bateria bagaceira de 180 reais e me sujeitei a pagar mais 180 reais para reprogramar o carro, já que eu não tinha escolha. Custo total de 360 reais para trocar a bateria.

Carro reprogramado, eu estava liberado depois de umas duas horas envolvido com isso na concessionária.

Conclusão

Fiquei empenhando três vezes após um suposto conserto da concessionária, até ter um problema evidente e ir de guincho para a concessionária achar o problema e resolver de forma definitiva. E eu relutando contra todos que falaram da bateria, afinal a concessionária já tinha visto o problema e eu acreditava que eles não iam errar tão feio, pois é, mas erraram.

Dica

Nunca troque a bateria na concessionária da Jac. A minha dica é trocar em uma oficina de confiança ou em uma loja especializada, lá eles mantém o carro energizado e você só paga a bateria nova e ainda tem uma vantagem, é muito mais rápido que a concessionária.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

45 K - Guincho

Após a parada definitiva de funcionamento do carro, só tinha uma saída, acionar a seguradora e chamar o guincho. Apesar de todos os problemas pelo menos deu para tirar algo positivo, a seguradora funciona muito bem, no caso a Porto Seguros. Agendei o guincho para as 08:00 da manhã seguinte e no dia e horário combinado o guincho estava lá para levar o Meu J3 de novo para a concessionária, onde eu estava disposto a resolver o problema de uma vez por todas.

Ao chegar no carro o responsável pelo guincho perguntou se não era bateria, respondi que achava improvável isso afinal de contas, segundo a concessionária o problema era o módulo de injeção. Com um equipamento de recarga ligado a bateria por alguns minutos não é que o carro funcionou.

Me senti um palhaço, ficou claro a partir daquele momento que a atualização do módulo de injeção não resolveu nada pois o defeito continuava da mesma forma

Mesmo com o carro funcionando decidi que iria de guincho para a concessionária, porque não tinha como prever se o defeito ocorreria de novo entre a minha casa e a concessionária. Chegando na concessionária a "consultora" recebeu o carro e chamou um técnico, informei a ela que acompanharia todo o trabalho para saber o que ele faria. Quando ele foi ligar o carro aconteceu a mesma coisa, não funcionou! Mesmo dando carga na bateria quando o guincho chegou a bateria tinha descarregado.

Foi testada a bateria com um equipamento e na hora visualizamos que a bateria realmente estava fraca. Questionei sobre o alternador, testamos o alternador e indicava que estava funcionando corretamente.

Então a partir desse momento troquei o seguinte diálogo com o técnico:

Eu: Mas e a luz de injeção que estava ligada? Disseram que fizeram uma atualização do módulo de injeção por isso o carro não estava funcionando, não falaram nada da bateria.
Técnico: Quando o carro não ligou tu insistiu em dar a partida?

Eu: Sim
Técnico: Então foi por isso que acendeu a luz de injeção, como carro não estava funcionando tu seguiu insistindo e ocorreu alguma anomalia e por isso a injeção ligou a luz no painel.

Eu: E a atualização que foi feita?
Técnico: Ah isso eu não sei dizer, por que não foi eu que fiz...

Mais uma vez tive a certeza que a atualização do módulo de injeção ou não foi feita ou se foi feita, foi em uma tentativa de erro e acerto para retirar ao código de falha da ECU do carro e apagar a luz de injeção do painel do carro.

Conclusão

Com aproximadamente 46 mil quilômetros ou quase 2 anos e meio teria que trocar a bateria do carro. Mas na Jac como sempre esse processo não seria fácil, sempre existe um porém, a troca da bateria eu vou detalhar em um post separado na sequência.

Até a próxima!

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

45 K - De novo não bate arranque

Passado uns três dias do conserto do "módulo de injeção" o carro apresentou o mesmo defeito.

Dessa vez era de noite, estava chovendo e justo no local onde o carro estava havia faltado luz. Um local extremamente apropriado para dar um defeito no carro, só que não, porque dá para imaginar a insatisfação de ficar parado sob chuva no escuro. De novo após alguma insistência o carro funcionou e consegui ir embora.

E fazer o quê? Levar o carro de novo para a concessionária e ficar sem o carro por quanto tempo? Aliás parece que investigar e resolver o problema não é o forte da oficina da Jac, sem falar que não poderia perder diversas horas de novo devido ao trabalho.

Resolvi que usaria o carro de novo até apresentar um defeito convincente, pelo menos para apresentar algo para a concessionária.

Conversando com amigos e pesquisando sobre o problema uma das hipóteses que apareceu foi a bateria do carro estar fraca ou algo relacionado com o alternador. Mas essa hipótese era remota afinal de contas o que havia sido consertado na última visita a concessionária era o módulo de injeção.

Mais cinco dias depois do problema ter aparecido naquela noite, aconteceu a mesma coisa, de novo insistindo na tentativa de ligar o carro funcionou.

Nesse intervalo entre um problema e outro o carro funcionava normalmente.

Ficava claro para mim que a qualquer momento eu poderia ter a grata surpresa do carro não funcionar de forma definitiva, e foi o que aconteceu. 

Duas semana depois do conserto o carro parou de funcionar de forma definitiva, justo quando mais precisava, ia levar um familiar em uma consulta médica que estava agendada com bastante antecedência, pois a agenda do médico era bastante concorrida. Para não perder a consulta tivemos que chamar um taxi e deixar o carro na garagem.

Na próxima postagem a gota d'água...

sábado, 23 de agosto de 2014

45 K - Carro não bate arranque

Mais um post que resgato para atualizar o blog, dessa vez o evento ocorreu por volta de 45 mil quilômetros rodados.

Após percorrer alguns quilômetros e estacionar o carro por alguns minutos, simplesmente o carro não batia arranque. Depois de várias tentativas e com alguma insistência tentando ligar, o carro funcionou, mas a luz do óleo acendeu no painel do carro junto com a luz de injeção eletrônica. Decidi abortar o trajeto que faria com o Meu J3 e levei o carro de volta para a garagem.

No dia seguinte o carro bateu arranque normalmente, a luz do óleo estava desligada mas a luz da injeção permanecia ligada. Fui direto para a concessionária mais uma vez, chegando lá expliquei para a consultora o que havia acontecido com o carro. Como era cedo da manhã e não tinha chegado todos os carros da agenda da oficina ela me informou que eles fariam o ajuste no carro e em seguida estaria liberado.

Então resolvi esperar pelo carro na concessionária, o que se mostrou ter sido uma péssima escolha... A hora que cheguei na concessionária era mais ou menos 08:40 da manhã e o carro só foi liberado para mim as 11:59. Todos os clientes que levaram o carro na oficina (com hora marcada ou não) foram atendidos antes de mim e foram embora com o seu carro. Entendo que eu não tinha hora marcada, mas as 10:00 eu perguntei para a "consultora" se ia demorar e ela me informou que não, que já estavam descendo o carro da oficina.

Passei a manhã na concessionária da Jac Motors assistindo o programa da Ana Maria Braga, como se eu não tivesse nenhuma outra coisa para fazer. Custava ela me dizer que ia demorar??? Poderia ter ido para o meu trabalho e dar sequência a todos os compromissos e a tarde retornaria na concessionária para buscar o carro.

Depois de todas essas horas o carro foi entregue para a "consultora" por um apressado funcionário que saia para o seu almoço. Ao pegar o carro perguntei o que foi feito e o que era o problema, a "consultora" me informou que era um problema no módulo de injeção eletrônica e que foi feita uma atualização de software do módulo de injeção.

Confesso que achei a explicação um tanto quanto vazia, mas decidi não contestar até porque não tinha subsídios técnicos para isso.

Depois desse evento fiquei extremamente preocupado com o Meu J3, afinal de contas poderia ter ficado empenhado com o carro a qualquer momento. Utilizo bastante o carro para viajar com a família e fiquei imaginando a possibilidade disso acontecer em algum lugar bem longe de casa... Mas fazer o quê??

O negócio era esperar que o problema não ocorresse de novo.

Até o próximo post!

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

42 K - A suspensão foi pro espaço

Desde os 37 mil quilômetros percebi que ao passar por um quebra-molas era possível ouvir de leve um barulho estranho nos amortecedores dianteiro bem na hora que os amortecedores eram comprimidos.

Porém depois dos 40 mil esse barulho só se intensificou e com 42 mil a suspensão das quatro rodas já está aquém do seu funcionamento normal.

Ao passar por ruas que possuem um asfalto ondulado ou por buracos normais é possível ouvir diversos barulhos secos vinda da suspensão, a impressão que tenho é que o funcionamento dos amortecedores está comprometido. Mas isso é só uma impressão, vou aguardar a revisão dos 50 mil km para ver se a concessionária irá olhar e dizer alguma coisa.

O amortecedor e outras peças da suspensão não fazem parte da garantia total, afinal são peças de desgaste comum tendo garantia de apenas 3 meses.

Até o próximo post.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

41 K - Pedal de embreagem

Continuando a sequência de postagens para deixar o blog atualizado hoje tem mais um evento.

Aos 41 mil quilômetros caiu a borracha que cobre o pedal da embreagem. Essa borracha já tinha caído algumas vezes logo que peguei o carro, mas depois da primeira revisão nunca mais tinha acontecido.

Esse era um problema bem comum dos primeiros carros da Jac dando a impressão de má qualidade do material, não sei como está os carros vendidos atualmente, mas pelo menos o meu não caiu mais.

Abs.

domingo, 17 de agosto de 2014

Revisão do JAC J3 40 mil km - Avaliação final

Finalizando a revisão dos 40 mil coloco nesse post a minha avaliação final desses 40 mil km rodados com o Meu J3.

O carro

Assim como já tinha falado na revisão nos 30 mil o carro não me parece ser ruim. Mas apresentou alguns defeitos nesses últimos 10 mil quilômetros que me fizeram ficar mais esperto e aumentar o monitoramento do carro.

Uma coisa foi o freio infinito que não foi algo grave mas que com certeza me deixaria empenhado se precisasse do carro para algum compromisso.

Outra coisa foi o problema das luzes de neblina dianteira, considero esse problema mais grave porque fiquei no meio da rua de noite tendo que esperar pelo seguro. Além do que, fiquei com uma pulga atrás da orelha, afinal o que mais que pode apresentar um problema elétrico?

Com relação ao motor e o barulho intermitente que relatei em outros posts, continuo presenciando a mesma coisa, já reportei isso na revisão e dizem que é normal.

A concessionária

Bom essa é a parte mais fácil de falar. O atendimento é péssimo sempre demora na concessionária mesmo quando temos hora marcada, sem falar que diversas outras pessoas são barradas e não podem acompanhar o serviço na oficina.

O e-mail de reclamação antes retornava alguma coisa, agora nem isso faz. Encaminham o e-mail para a concessionária e o responsável te liga tentando passar uma conversa, quando é questionado simplesmente não sabe responder e responde outra coisa.

Conclusão 

Ao comprar um carro devemos levar em conta não só o valor do carro e os opcionais, mas também a garantia e a qualidade de atendimento do pós venda. Os serviços de pós venda serão utilizados no mínimo durante a garantia do veículo, em um veículo com seis anos de garantia você terá que ir diversas vezes na concessionária.

O grande problema na minha opinião é ficar preso ao atendimento da concessionária por esse período, obviamente que irei pagar as revisões (mesmo com os aumentos elevados) mas isso faz parte do jogo, quando comprei o carro sabia que isso podia acontecer. O detalhe fica por conta da qualidade de atendimento, algo que é imensurável pois não temos como contabilizar isso.

Para ter uma relação custo / benefício do carro acredito que é necessário colocar na balança o carro e o serviço de pós venda que já utilizei. No meu caso, o péssimo atendimento somado a alguns pequenos problemas que o carro apresentou deixam essa relação estabilizada, mas daqui em diante qualquer outro fator pode desequilibrar a balança a favor do custo, infelizmente.

Preciso deixar claro que quando falo de custo não falo só de dinheiro $$$, falo também do tempo perdido na concessionária, dos pequenos contratempos que me obrigaram a desviar a minha rota e atrasar meus compromissos pessoais tendo que levar o carro para ser reparado ou acionando o seguro para uma simples recarga de bateria.

Por fim mas não menos importante, é preciso esclarecer que o significado de qualidade é algo bem subjetivo. Conversando com outros clientes da Jac é possível encontrar pessoas que reclamam da qualidade do atendimento ou da qualidade do carro mas também é possível encontrar pessoas que se dizem satisfeitas com tudo. Isso pode variar muito da experiência da pessoa ou do nível de exigência de cada um.

Posso ser considerado chato ou exigente demais, mas tenho experiência e por isso consigo ter parâmetros para comparar. Já que comprei o carro e sou obrigado a seguir as regras prefiro ser exigente, uma vez que estou pagando por todos os serviços e não pedindo um favor.

Era isso, essa avaliação ficou um pouco mais extensa mas acho que se faz necessário, exatamente para cumprir com o objetivo do blog que é de ser um diário de bordo sobre o carro e tudo que o cerca.

Abraço!

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Revisão do JAC J3 40 mil km - Parte I

Continuando a série de postagens afim de colocar o blog em dia depois de um longo tempo de inatividade, a postagem de hoje é sobre a revisão dos 40 mil quilômetros do Meu J3.

Após a frustração da revisão Top dos 30 mil (mais informações aquiaqui ), decidi que a revisão de 40 mil km seria a revisão a básica (mais informações sobre os dois tipos de revisões aqui).

Como o barulho no motor do carro passou a ser considerado "normal" (até me acostumei com o barulho) não tinha muita coisa a reclamar a não ser relembrar mais uma vez sobre o motor de regulagem do farol que estava desligado.

Na chegada da oficina a demora para conseguir largar o carro foi a mesma das outras revisões, após o  preenchimento da ficha de recebimento e revisão do carro expliquei sobre a regulagem do farol e fui embora.

No meio da tarde a "consultora" me ligou informando que era necessário trocar os filtros de cabine, obviamente que não autorizei isso pois seria mais um aumento de gasto com a revisão.

No final da tarde passei na concessionária para retirar o carro e a demora para pagar também se repetiu. Ao pegar o carro a "consultora" garantiu que estava arrumado o motor de regulagem do farol, fui direto olhar o motor de regulagem do farol e adivinhem o que aconteceu?

- Sim a resposta é essa mesma, continuava não funcionando!

Na próxima postagem a avaliação final da revisão.

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Tapetes de borracha

Quando comprei o Meu J3 o único tipo de tapete que tinha disponível eram os tapetes de carpete.

Nunca tinha usado esse tipo de tapete, mas encontrei alguns problemas:

  • Sujam com mais facilidade;
  • São difíceis de limpar;
  • Embolam com facilidade, pois o tapete é preso com velcro a forração do chão do carro e com tempo o velcro perde o seu efeito.

Em dia de chuva ao entrar com os pés molhados ou com o guarda-chuva pingando água o tapete obviamente fica molhado, então com o tempo eles ficam com aquele agradável cheiro de cachorro molhado.

A solução é comprar os tapetes de borracha! Depois de alguns meses os primeiros acessórios da Jac chegaram e eu comprei na própria Jac, por que na época que pesquisei o preço da concessionária estava bem em conta se comparado com os tapetes "paralelos" vendidos por ai.

Mas como sempre na Jac existe um "porém", dessa vez não seria diferente. Os tapetes não se encaixam perfeitamente, na real os tapetes são da mesma qualidade que os paralelos e nem a marca da Jac possuem. Dependendo da forma com o que o tapete do motorista fica arrumado a ponta do pedal da embreagem enrosca nele.

Conclusão

No contexto geral vale a pena comprar os tapetes de borracha, mesmo não sendo 100% com relação a recortes e encaixes cumprem a sua função.

Quem quiser comprar um Jac exija os tapetes de borracha, eles são mais duráveis e mais práticos.

Até mais.

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

A revisão é TOP mesmo? Dica não faça...

Na revisão de 30 mil quilômetros eu acabei optando pela revisão TOP oferecida na concessionária.

Em outros carros que tive sempre procurei realizar a manutenção preventiva justamente para evitar a manutenção corretiva, mas com o carro já chegando a 30 mil quilômetros achei que a revisão TOP já estava na hora, justamente porque até o presente o momento nenhuma manutenção tinha sido realizada no carro e o mesmo começava a apresentar alguns defeitos como barulho no motor e eu tinha acrescentado alguns apontamentos extras como a regulagem do farol que não estava funcionando.

Após retirar o carro na concessionária percebi que o mesmo continuava praticamente da mesma forma que antes da revisão.

O barulho intermitente do motor  foi respondido pela concessionária que era normal, bom agora o barulho continuava intermitente da mesma forma mas cada vez mais alto ou mais duradouro.

E a regulagem do farol que estava desligada continuou desligada, mas na concessionária disseram que estava consertada.

Repensei bastante pois já estava de saco cheio de ter que retornar a concessionária, pois na prática uma visita na concessionária geralmente gera outra visita, simplesmente porque o carro é liberado com alguma pendência. Basta ler as demais postagens aqui no blog do Meu J3 para perceber isso, então resolvi novamente escrever mais um e-mail (presidente@jacmotorsbrasil.com.br) para reclamar.

Das outras vezes que enviei o e-mail obtive uma resposta meio automática e agora dessa vez nem isso recebi. Mas o responsável da concessionária entrou em contato comigo para falar sobre a referida reclamação.

Um dos meus questionamentos que era a regulagem de farol - que faz parte da revisão Top -  o responsável me disse que eles fazem a regulagem de forma manual sem olhar o motor de regulagem. Quando questionei porque não olharam mesmo estando anotado na ficha de recebimento do carro ele não soube me dizer.

E sobre o barulho do motor disse que estava tudo em ordem, mas se quisesse poderia levar o carro de novo para eles olharem novamente. Mas se estava tudo em ordem por que eu levaria o carro de novo?

Conclusão

Só me enrolou e quando foi questionado por que as solicitações que eu fiz não foram feitas ele não  soube responder. Acho que vou ter que esperar o carro estragar ou ficar empenhado para que descubram o que está acontecendo com o motor do carro, já que a Jac não quer olhar ou tem preguiça ou eles não sabem resolver mesmo.

Dica

Não faça a revisão Top. Faça o mínimo para manter a garantia do carro, os demais serviços que você puder faça fora da concessionária.

sábado, 9 de agosto de 2014

33 K - Freio infinito - Final

Dando sequência a postagem anterior eu comento nesta postagem como foi a retirada do fusível bem como a solução final da concessionária. 

A retirada da tampa de fusíveis foi fácil assim como foi fácil ler o esquema elétrico dos fusíveis na parte de trás da tampa, abaixo tem duas fotos mostrando o local da caixa de fusíveis bem como o esquema elétrico dos fusíveis do Jac J3.












 

Na imagem acima eu destaquei dois pontos, o ponto mais acima mostra a localização da pinça de fusíveis e o ponto mais abaixo a localização do fusível de freio. Na imagem abaixo tem o destaque para o fusível que deve ser retirado.





 Mas e porque precisamos de uma pinça? - Porque o espaço para retirar o fusível com os dedos é mínimo e ele fica bem preso quase colado no quadro de fusível, para isso devemos usar a pinça de fusíveis que como podemos ver no esquema está acima dos fusíveis.

Ai é que começa de fato o problema, nem na foto eu consegui fotografar a pinça, você tem que enfiar os dedos dentro da caixa de fusíveis que tem um espaço mínimo e fazer mágica para conseguir retirar a peça. Fiquei uns 10 minutos tentando retirar a peça, ainda bem que não era nenhuma "urgência", e para colocar de volta no lugar foram mais uns 10 minutos.

Após a retirada do devido fusível as luzes se apagaram e dessa forma eu não ficaria sem bateria, e na manhã seguinte lá estava eu na concessionária (mais uma vez). Expliquei o problema para a consultora e ela chamou um técnico, ele olhou e fez como a luz do EPC,  matou a charada de cara.

Era praticamente o mesmo defeito da embreagem que fazia a luz do EPC acender, no caso do freio o interruptor da luz de freio é acionado quando o freio é pressionado. Dessa forma ao pressionar o freio fecha o contato e as luzes de freio são acionadas, como ressecou o suporte que liga o pedal de freio ao interruptor, ele não era desligado.

Esperei uns 15 minutos o técnico arrumar, enquanto esperava visualizei outros dois J3 com o mesmo problema, parece que isso é um problema comum.

Conserto realizado em garantia, 15 minutos depois eu já estava liberado.

Espero que esse post seja útil para alguém.

Até a próxima.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

36 K - Freio infinito - Parte I

Por volta dos 36 mil quilômetros aconteceu algo meio bizarro com o Meu J3... Chamei esse evento de freio infinito.

No final da tarde após um rápido deslocamento com o J3 a minha esposa me ligou avisando que o carro estava com as luzes de freio ligadas inclusive o brake light (a luz que fica na parte superior do para brisa traseiro e acende junto quando as luzes de freio são acionadas), mesmo com o carro desligado as luzes permaneciam acesas. Perguntei se o freio estava funcionando normalmente e a resposta foi positiva.

Com o carro devidamente estacionado na garagem de casa comecei a pensar que tipo de atitude poderia tomar para evitar algo mais grave, afinal as lanternas traseiras estavam bem quentes pois fazia algum tempo que estavam ligadas ininterruptamente.

A primeira atitude que tive foi a de ligar o carro para ver se ainda tinha bateria, após o ocorrido com as luzes de neblina sabia que se deixasse as luzes ligadas por muito tempo não poderia ligar o carro de novo. Queria evitar de ter que chamar o seguro de novo, mas de qualquer forma precisaria levar o carro até a concessionária.

O carro estava ligando portanto ainda tinha bateria. Então a ação básica seria cortar o fornecimento de energia do carro para que as luzes não gastassem a bateria e poder levar o carro para concessionária no dia seguinte sem alguma ajuda externa. Tinha duas opções: remover os cabos da bateria ou procurar e desligar os fusíveis das luzes de freio.

Optei pela segunda opção por alguns motivos:
  • Evitar de perder tempo na manhã seguinte tendo que religar os cabos,
  • Perder a memória do rádio e da ECU (alguns componentes eletrônicos precisam da energia da bateria para manter as configurações e programação por exemplo), etc.

Outro motivo que me fez escolher os fusíveis foi justamente porque atualmente é bem raro alguma pessoa comum ter de utilizar os fusíveis para um procedimento de "urgência", resolvi testar como seria esse procedimento olhando apenas as instruções impressas na parte de trás da tampa de fusíveis.

Decidi colocar esse texto sobre o "freio infinito" em duas partes porque a retirada do fusível "merece" uma postagem a parte.

Na sequência a parte II, valeu.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

35 K - Troca das palhetas do limpador

As palhetas do limpador de para-brisa começaram a dar sinais desde os 28 mil quilômetros de que não durariam muito mais, começaram apresentando alguns riscos no para-brisa quando eram acionadas para retirar a água.

Com 35 mil estão em péssimo estado, dei uma passada na concessionária para saber o preço das palhetas originais porque quando novas funcionavam muito bem.

Mas o susto foi grande, 110 reais cada uma. Isso mesmo, cada palheta custa 110 reais, então para trocar as duas palhetas dianteiras o custo é de míseros 220 reais.

Desisti de comprar na concessionária e acabei comprando em uma loja de autopeças por 55 reais o par.

Conclusão

As palhetas originais são muito boas, mas na minha opinião duraram muito pouco. Óbvio que o tempo de duração pode variar devido a alguns fatores como por exemplo o uso constante dos limpadores ou se o carro permanece muito tempo no sol. Mas nenhum desses fatores foi o meu caso, então acredito que deveriam durar mais.

O preço na concessionária foi um susto que eu não esperava. Vamos supor que eles cobrassem 110 reais, já seria o dobro mas ainda estaria relativamente aceitável, mas cobrar 4 vezes acima do valor de mercado chega a ser bizarro pra não dizer outra coisa.

Dica

As palhetas podem ser compradas em qualquer loja de autopeças basta saber o tamanho de cada palheta, no caso do J3 uma tem 22 polegadas e a outra 16. Não precisa ser nenhum modelo específico para o J3 qualquer kit que possua o tamanho especificado pode ser utilizado, no meu caso comprei o kit normal da marca Dyna.
Update: O tamanho da palheta traseira é de 14 polegadas.

Era isso!

domingo, 3 de agosto de 2014

33 K - Cuidado com as luzes de neblina dianteira

Dando sequência ao resgate das postagens, hoje conto um evento que ocorreu no Meu J3 por volta dos 33 mil quilômetros e me deixou sem bateria.

O J3 tem possui um sistema de proteção para evitar que o veículo permaneça com as luzes ligadas caso o motorista tenha esquecido de desliga-las. Esse sistema possui um funcionamento simples, ao retirar a chave da ignição e abrir a porta do motorista as luzes são automaticamente desligadas.

Devido a esse sistema eu peguei o péssimo hábito de não deligar as luzes manualmente de vez em quando, principalmente quando era uma parada rápida.

Certo dia eu liguei as luzes de neblina durante uma forte chuva no final da tarde, ao estacionar o carro na rua a chuva já tinha parado e eu "esqueci" desligar os faróis. Ao retornar para o veículo estranhei que as luzes de neblina dianteira estavam ligadas, o sistema que desliga as luzes falhou.

Ocorre que ao sair do veículo ainda estava claro e por esse motivo eu não percebi que as luzes de neblina dianteira estavam ligadas. As luzes de posicionamento (também conhecidas como sinaleira) e as lanternas traseiras haviam sido desligadas pelo sistema menos as luzes de neblina.

Entre estacionar o carro e voltar se passaram algo em torno de duas horas, o suficiente para gastar a bateria com as luzes de neblina que no J3 são bem fortes e não dar a partida no carro. Tive que acionar o seguro e esperar uns 30 minutos até que a seguradora fosse lá e com uma carga rápida o carro desse a partida.

Dica


Nunca confie cegamente no sistema que desliga as luzes automaticamente, você pode ficar empenhado em algum lugar sem bateria devido a um mau funcionamento desse sistema. Melhor desligar os faróis manualmente dentro do carro para evitar imprevistos.

Agora cada vez que saio do carro mesmo desligando as luzes manualmente eu sempre dou uma olhadinha básica.

Espero que essa dica seja útil para alguém, até a próxima.

sábado, 2 de agosto de 2014

O que é EPC no painel do JAC

Dedico esta postagem especialmente para falar sobre o EPC, vejo que muitas pessoas acessam o blog procurando mais informações sobre isso.

Já falei da luz do EPC em outras postagens (aqui e aqui) mas nesse post o meu objetivo é ser um pouco mais específico sobre o funcionamento do EPC bem como os problemas mais comuns que acontecem com esse sistema.

Para começar, afinal, o que é EPC?

A sigla EPC quer dizer Electronic Power Control, ou controle eletrônico de potência em tradução livre.

Qual a finalidade do EPC?

A finalidade principal do EPC é monitorar o carro através de um conjunto de sensores, com o intuito de proteger o motor contra possível falhas evitando um dano maior. O conjunto de sensores que fazem parte do EPC podem variar de acordo com cada modelo. No caso da Jac aqui no Brasil acredito que os sensores sejam os mesmos para todos os carros lançados até o momento: J2, J3, J3S, J3 Turin, J3 Turin S, J5 e J6, isso por que todos os modelos compartilham o mesmo conjunto mecânico com pequenas diferenças entre si.

Qual o objetivo do EPC?

O objetivo do EPC é permitir que o motorista possa levar o seu carro a concessionária dirigindo normalmente, ao invés de esperar um problema maior acontecer e ficar com o carro incapacitado de andar.

O que é monitorado no carro pelo EPC? 

Essa é uma boa pergunta e a Jac Motors não divulga essa informação oficialmente, no manual do proprietário apenas informa que quando a luz do EPC acende no painel do carro existe uma anomalia no motor e o proprietário deve se dirigir a uma concessionária autorizada para realizar o reparo.

O que vou colocar de informação sobre o monitoramento dos sensores foi resultado da minha  experiência utilizando o Meu J3 e uma compilação de outros relatos de proprietários de um Jac.

Existe um sensor monitorando cada pedal do carro (embreagem, freio e acelerador, que nos carros da Jac é eletrônico) e outro sensor para monitor o nível do gás do ar condicionado. O EPC pode trabalhar em conjunto com outros sensores do carro como os sensores do motor, do ABS, etc, formando assim um sistema de diagnóstico do carro.

Quando a luz do EPC acende?

Na prática a minha experiência utilizando o Meu J3 mostra que essa luz pode acender a qualquer momento no carro, mas geralmente na maioria dos casos são por pequenas falhas, por exemplo, o sensor de embreagem pode apresentar um defeito (mais informações aqui) gerando um efeito em cascata provocando o acendimento do EPC no painel. No entanto, existem casos mais complexos que fazem a luz do EPC acender no painel e são de difícil detecção, alguns relatos de donos de Jac mostram que é necessário ir a concessionária diversas vezes para resolver o problema.

Ocorre que esse mecanismo é bastante sensível e tem causado uma certa dor de cabeça tanto para os donos de Jac quanto para a própria montadora. Um exemplo simples do quão sensível é esse sistema que, se a pessoa dirigir como um "piloto" realizando arrancadas, subidas extremas de giro do motor ou redução de velocidade utilizando o freio motor de forma exagerada a luz do EPC pode acender no painel do carro.

 O que acontece com o carro quando a luz do EPC acende?

O carro fica como se estivesse com o motor fora do ponto ou desregulado. O mais comum é ao trocar de marchas o giro do motor subir mais que o normal e o mesmo acontecer ao frear o carro.

O que fazer quando a luz luz do EPC acende?

Primeiro, não se desespere. Apesar do EPC monitorar o motor, em geral ele não indica algo tão grave quanto a luz de óleo ou o super aquecimento do motor, esses sim indicam que o carro deve parar imediatamente.

Leve o carro a concessionária o mais breve possível, mas dirija tranquilamente, ao contrário do que algumas pessoas relatam o carro não fica inguiável.

É só a Jac que utiliza o EPC?

Não. Aqui no Brasil até onde sei só os carros da Volkswagen também possuem o EPC. Outras montadoras que sei que possuem esse sistema é a Mercedez e a Audi.

O EPC anula a garantia do carro?

De forma alguma a garantia será afetada, pelo contrário, você deve usar a garantia justamente para exigir que o carro seja reparado. 

Espero que esse post tenha esclarecido um pouco as dúvidas sobre o EPC, até a próxima.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Revisão do JAC J3 30 mil km - Avaliação final

Depois de todas as idas e vindas da concessionária dá para começar a formar uma opinião um pouco mais completa.

O carro


O carro não me parece ser ruim, mas ele apresentou alguns detalhes que precisavam ser olhados mais atentamente. Não acredito sinceramente que uma empresa vai colocar um carro no mercado com garantia de 6 anos sabendo que o produto é ruim, seria um tiro no pé. Mas como todo e qualquer carro alguns imprevistos podem acontecer, cabe a concessionária reparar o problema ou dar alguma explicação razoável.

A concessionária

Nessa revisão eu não acompanhei o serviço dentro da oficina pois tinha outros compromissos mas confesso que começo a achar o atendimento da concessionária Jac (Porto Alegre) ruim.

O atendimento é burocrático, a hora agendada não serve para nada e nunca sabemos quando o carro será entregue. Isso é muito ruim porque dessa forma as pessoas não conseguem se agendar, eu não trabalho com o carro mas fico imaginando quem depende do carro para se locomover...

Acabei perdendo um tempo precioso dentro da concessionária e ainda por cima não resolveram nenhum dos problemas reportados ou deram uma explicação convincente. Aliás isso foi o que me deixou extremamente irritado com a concessionária, eu paguei por uma revisão Top que na prática eu não sei se foi totalmente executada pois não fizeram nem o básico que foi pedido.

Conclusão


Quando comprei o carro sabia que teria que levar o carro em todas as revisões na concessionária, mas não sabia que essa seria a pior parte. Continuo afirmando que a concessionária de Porto Alegre tem sido a principal razão do meu descontentamento com a marca e eu que achava que seria o carro.

Dica


Quem não pode perder tempo com revisões deve procurar outra montadora pois não recomendo a Jac Motors, começo a chegar a conclusão de que esse será o ritmo de trabalho da Jac. Cada revisão é um stress desnecessário.